sexta-feira, 13 de março de 2009

Os abandonados da Av. Florianópolis

Eu trabalho na Av. Florianópolis, no Jd. São João em Guarulhos.
E me parte o coração ver que todos os dias, pelo menos um é largado por lá.

São cachorros e gatos, em grande número são os cães, onde todo dia pelo menos 3 novos cães eu vejo com o olhar perdido e triste. Alguns deles tem sorte de encontrar pessoas boas, que infelizmente não podem leva-los para casa, mas dão todo amor, carinho e cuidados necessários, outros (raros estes) são adotados, alguns são largados bem filhotes em um pet shop (o único de toda avenida) dentro de caixas, e felizmente são recolhidos, tratados e colocados para adoção.

É realmente um absurdo, passo por todos eles, todos os dias, e nada posso fazer, já adotei quase 10 animais, atualmente tenho 6 comigo e espaço e dinheiro é o que me faltão agora.

Alguém tem que fazer algo, ONGS, os próprios moradores - sendo mais concientes, e não abandonando mais seus animais. Não quero que ninguém vá para a zoonoses, se bem que lá, muitos deles terão a oportunidade de serem adotados, e não uma vida pedindo comida e abrigo e um fim indigno sendo mal-tratados ou atropelados. (Pelo menos aqui no Estado de São Paulo).


Faço um apelo aqui,

"Seu animal não é um brinquedo, é uma vida, só porque ele está doente ou velhinho, não é motivo para abandona-lo."


Não abandonem mais seus animais, se alguém da família não gosta, se sabe que não terá condição de sustentar ou se é só para agradar seu filho pequeno, NÃO COMPRE, não adote, não aceite como presente, para não abandona-lo depois.

Peço mais conciência a essas pessoas!
Um animal, é responsabilidade por pelo menos 14 anos, é um membro da sua família, é um de seus filhos ou netos ...

Não vejam mais os animais, como apenas uma coisa ou objeto, são vida, são animais como nós somos também!
O duro é saber que existem muitas dessas pessoas por ai, como uma mulher disse para minha mãe uma certa vez:

Quando ela levava seu gato para o veterinário, dentro da caixinha no ônibus, o motorista perguntou p/ minha mãe:

- Tadinho, O que ele tem?
- Tem problema renal.

E a mulher na sua maior ignorância, e desrespeito aos animais disse:

- E gato tem rim?
E minha mãe responde: - claro que tem, eles tem todos os órgãos que nós temos.

E a mulher, para completar disse:

- Mas ele é soh um gato.

É ... ai eu vejo, que a pessoas como eu disse que tratão esses seres indefesos, como se fossem simplesmente nada.

CONCIENTIZAÇÂO JÁ!
e mais amor no coração.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Descaso

O descaso que vemos com os animas, a maldade em que os tratão, as vezes acaba me surpreendendo, minha cadela estava doente e teve todos os cuidados que pudemos dar, enquanto duas casas para cima, uma cachorra morria a mingua, pois seus donos, não cuidavão dela, diziam que já tinha levado ela ao veterinário e que nada se podia fazer. A cachorra morreu, depois de 15 sofrendo, sem cuidados, sem amor, e sem que pudesse ajuda-la, pois seus donos não permitião e as entidades a qual recorri não quiserão ajudar.

Hoje, vindo trabalhar, me deparei com um gatinho morto na calçada, pelo jeitinho dele deve ter sido envenenado, não pude fazer nada, onde eu o colocaria ?
Mas o mais ridiculo, é que pessoas que podiam pelo menos dar um fim digno a ele, passavão por cima, quase o pisavão, mas não o ajudavão.

É ridiculo isso, é uma vida,
é um corpo que está ali,
não um pedaço de pano, nem um lixo qualquer!


Ontem ouvi uma frase, e que a repito aqui, pois penso da mesma forma:

Quanto mais conheço o ser humano,
mais eu queria ser um cachorro.

Minha cachorra Sofi.

Ah pior dor, é ver um animal sofrer e não poder ajudar, ou a ajuda que você consegue prestar acaba se tornando insuficiente.
A mais ou menos duas semanas, perdi minha cachorra, uma sheepdog, chamada Sofi. Uma cadela linda que minha mãe achou abandonada na rua com 1 ano de idade. Ela estava em casa fazia dois anos, quando uma "maldita" doença a pegou, a chamada doença de carrapato, afetou seu sistema nervoso, rins, a deixou no chão sem se mecher, forão 15 dias de luta e medicação. Mas em um dia, quando ela parecia estar bem melhor, a veterinária achou que ela até se levantaria, ela parou de respirar, em um segundo ela tinha ido :(, eu estava trabalhando no momento, minha mãe me ligou e corri para casa, ainda quando chegueio corpinho dela estava quente, parecia ainda viva, mas infelizmente não estava mais conosco.
Nós enterramos ela em nosso quintal, uma cachorra tão querida, por nós e pelos nossos outros cães, nunca vou esquecer, o momento em que ela era enterrada, e que uma outra cachorra minha a mel, me olhava com os cheios d'agua e balançava a cabeça enquanto olhava para o corpo de sua amiga, como se pergunta-se "por que?"

Mas fica as lembranças boas dela, as brincadeiras ... tudo.
Adeus Sofi, que descance em paz.